Neste tempo que passou, a ti escrevi muitas vezes, minha Lídia…
Continuo a escrever por que as palavras são as escravas do meu pensamento, elas ditam o que penso a luz da minha razão…
Voltando ao tempo, este é certamente nele o meu mais feliz momento…
E a felicidade que tenho dou graças a ti…
No meio de sociedades económicas que não nos dão futuros profissionais, e ela que esventra as pessoas e a tristeza cresce, tu sempre foste aquela flor mais linda e mais branca que ficou intacta no meio de uma destruição… Com o teu perfume natural… com a planície dos teus olhos… e o veludo das tuas mão… és como um anjo salvador que eu sou devoto…
Eu amo-te, e isso é certo, e que o veludo das tuas mãos continue nas minhas… que o meu peito tenha o teu cheiro… enquanto estamos na nossa planície de astros… a voar nos sonhos que projectamos e sentimos com o sorriso do amanhecer…
Nas visões do tempo... vejo-me contigo, tal como agora, a amanhecer enroscados nos nossos corpos… nos nossos sorrisos… e nas nossas lágrimas… emoções e sentimentos… sempre enroscados… nós… e o tempo…
Embarca comigo, como tens embarcado…na nossa planície de astros… no nosso jardim de sentimentos… vamos continuar a ser os morangos mais lindos do canteiro que já construímos…
Estou aí… mesmo nas tuas mãos… segura-as… como te prometi… e vais continuar…vamos continuar a ser um “nós”…
O tempo continua… e nós também… porque eu amo-te… e tu também me amas…
Sem comentários:
Enviar um comentário